domingo, 26 de julho de 2009

Laerson concedendo entrevista. Ao fundo trabalhadores


Sindicato da Sadia ataca trabalhadores

Trabalhadores da Sadia reuniram-se no ultimo dia 25 de julho para realizar a assembléia de fundação de um sindicato específico da classe de trabalhadores em frigoríficos.

O que era pra ser um ato democrático foi marcado por mais uma manobra do sindicato da alimentação de Toledo. Com a presença de secretários da Sadia de Curitiba e da região Oeste, a empresa, representada pelo sindicato, coagiu e influenciou funcionários a votarem pela não criação do novo sindicato.


Os defensores de sua criação foram surpreendidos por várias vezes com agressões verbais e físicas. Dentre elas, a mais marcante registrou-se no momento em que o representante da APLER (Associação dos Portadores de LER) Laerson Vidal Matias, falava aos trabalhadores através de um carro de som e representantes da empresa e do sindicato partiram para a agressão, que foi contida por policiais e defensores do sim.


Funcionários relataram ainda que o atual sindicato os ameaçou de diversas formas, inclusive através de um panfleto, cujo texto teria sido escrito por um gerente da empresa.

Constatada a necessidade de se interditar o local por falta de segurança devido ao grande número de trabalhadores, os bombeiros e a Polícia Militar aconselharam aos organizadores marcar uma nova data para a assembléia em outra localidade. Mesmo com a ordem de suspensão, representantes do sindicato e da empresa realizaram eleição simbólica pelo não, no pátio da Unioeste, sem credenciamento e sem identificação de quem seria ou não trabalhador de frigorífico, o que invalidaria tal ato, que sequer tinha edital de convocação.



Segundo os organizadores, a próxima assembléia será realizada o mais rápido possível devido à necessidade de se organizar os trabalhadores em frigoríficos para os enfrentamentos necessários quanto à saúde do trabalhador e questões específicas da classe.

A importância desse sindicato é a defesa efetiva de trabalhadores em frigoríficos e indústrias de carne de toda a região e não apenas da Sadia.

Funcionário da empresa tenta desmobilizar trabalhadores.